Eu realmente não sabia o que
estávamos fazendo no Center Norte, lá nunca teve loja de fantasia ou alguma que
vendesse máscaras, mas a Mari jurava que iríamos encontrar o que queríamos
aqui.
- Você... Ficou sabendo do Arthur? – Mari
perguntou, com cautela
- Que ele está com a Bia? Você nem tem idéia de como eu descobri... – respondi, e então contei tudo o que tinha acontecido semana passada.
- Que ele está com a Bia? Você nem tem idéia de como eu descobri... – respondi, e então contei tudo o que tinha acontecido semana passada.
- Tem jeito pior de descobrir que seu melhor
amigo está namorando do que pelo seu ex que já pegou a atual namorada do seu melhor
amigo? – disse ela, rindo
- Não, não tem. Você sabe que eu nunca gostei
da Bia, não queria que eles namorassem.
- Eu sei. Mas ela sempre o quis, e deve ser por isso que não gosta de você, afinal, é a melhor amiga dele, e...
- E o que?
- Nada não. Olha a loja ai – ela disse, pegando a minha mão e me arrastando pra loja. O que ela queria me dizer? Seja lá o que for, esqueci quando entrei na loja. Nunca a vi, e me lembraria se a visse, era linda e chamava muito a atenção, principalmente porque tem a estampa de uma máscara dourada gigante nas portas de vidro. Entramos na loja que estava vazia, e por todo o lado tinha máscaras, brancas, pretas, as que escondiam apenas os olhos, as que tampavam o rosto inteiro, masculinas femininas, extravagantes, e várias outras, deve ser impossível não achar uma máscara naquela loja.
- Eu sei. Mas ela sempre o quis, e deve ser por isso que não gosta de você, afinal, é a melhor amiga dele, e...
- E o que?
- Nada não. Olha a loja ai – ela disse, pegando a minha mão e me arrastando pra loja. O que ela queria me dizer? Seja lá o que for, esqueci quando entrei na loja. Nunca a vi, e me lembraria se a visse, era linda e chamava muito a atenção, principalmente porque tem a estampa de uma máscara dourada gigante nas portas de vidro. Entramos na loja que estava vazia, e por todo o lado tinha máscaras, brancas, pretas, as que escondiam apenas os olhos, as que tampavam o rosto inteiro, masculinas femininas, extravagantes, e várias outras, deve ser impossível não achar uma máscara naquela loja.
- Posso ajudar? – disse uma atendente da loja,
bondosamente. Ela é loira, tem os olhos azuis e um sorriso bondoso que conforta
qualquer um. Gostei dela assim que a vi, parecia um tipo de fada madrinha.
- Estamos procurando a máscara perfeita. Duas
na verdade. – disse a Mari
- Vocês vieram ao lugar certo. Venham, vou lhes mostrar as máscaras mais lindas que já viram.
- Vocês vieram ao lugar certo. Venham, vou lhes mostrar as máscaras mais lindas que já viram.
Mari achou a sua máscara perfeita em menos de 30 minutos,
uma máscara branca meio brilhante, com detalhes feitos com pérolas e
lantejoulas, e algumas penas do lado direito. A máscara se encaixou
perfeitamente em seu rosto, e ela ficou linda, mas a minha máscara era
impossível de achar.
- Desculpem garotas, mas essa é a última
máscara que temos. – disse a atendente, Ana.
- Ah, sério? Não tem mais
nenhuma? – perguntei já bem triste. Ela olhou pra mim com cara de quem
realmente queria ajudar, até que seu rosto se iluminou, como se tivesse se
lembrado de algo. Ela fez sinal para nós esperarmos, foi para o fundo da loja e
voltou com uma caixa de madeira preta.
- Estava guardando essa máscara para uma
cliente especial, e acho que ela é você. – A vendedora então colocou a caixa em
cima do balcão de vidro e a abriu. Dentro dela tinha a mascara mais linda que
eu já tinha visto em toda a minha vida. Era toda preta e feita de plástico, sua
parte superior tinha os contornos da ponta de uma coroa, e toda ela tinha
detalhes majestosos e circulares.
- Ela é... Ela é perfeita! – eu disse, pegando
a máscara e colocando no meu rosto. Virei-me para a vendedora e para a Mari, e
elas fizeram cara de surpresa. Curiosa, me virei para o espelho, e não
acreditei quando vi. Ela se encaixava perfeitamente no meu rosto, e eu ficava
praticamente irreconhecível com ela.
- Não tem como ser outra. Vou levar.
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- Vou tentar achar um taxi, já volto – disse a
Mari, me deixando na porta do shopping. A Mari tinha finalmente devolvido o meu
celular, e o V. respondeu minha pergunta sobre o baile, disse que essa também
era uma pergunta proibida. Jesus será que tem alguma pergunta que eu possa
fazer pra ele?
- O que tanto você olha nesse celular? – disse
a voz de um garoto. Virei
- Diego! – eu disse, abraçando ele. Diego é um velho amigo, éramos bem próximos no 2° ano, ele só perdia pro Arthur, mas ele resolveu ir cursar o 3° ano na Austrália, e faz já um tempo que eu não o via. Estava mais alto, a pele mais bronzeada, os cabelos morenos, que antes caiam na sua testa, agora estavam curtos e arrepiados, seus olhos azuis tinham agora um brilho diferente. Ele estava mais bonito.
- Diego! – eu disse, abraçando ele. Diego é um velho amigo, éramos bem próximos no 2° ano, ele só perdia pro Arthur, mas ele resolveu ir cursar o 3° ano na Austrália, e faz já um tempo que eu não o via. Estava mais alto, a pele mais bronzeada, os cabelos morenos, que antes caiam na sua testa, agora estavam curtos e arrepiados, seus olhos azuis tinham agora um brilho diferente. Ele estava mais bonito.
- Quanto tempo eu não te vejo! Quando você
voltou?
- Faz duas semanas, mas quase não paro em casa. Tive que fazer um monte de coisas desde que voltei, inclusive uma prova na nossa escola.
- Por que? Você não se formou lá?
- Sim, mas eu precisava provar isso aqui. Então é como seu eu tivesse me formado com você.
- Faz duas semanas, mas quase não paro em casa. Tive que fazer um monte de coisas desde que voltei, inclusive uma prova na nossa escola.
- Por que? Você não se formou lá?
- Sim, mas eu precisava provar isso aqui. Então é como seu eu tivesse me formado com você.
- Que bom que voltou, estava morrendo de
saudades
- Eu ia te ligar hoje, assim que chegasse em casa, mas acabei te encontrando aqui. Já sabe do Baile de Máscaras?
- Eu ia te ligar hoje, assim que chegasse em casa, mas acabei te encontrando aqui. Já sabe do Baile de Máscaras?
- Claro que sei! Você vai?
- Vou sim. Não aguento mais viajar, uma feste
vai ser bem melhor no ano novo.
- Manu, achei um taxi... Diego? Você voltou? –
disse a Mari, abraçando-o
- Voltei! Senti saudades de vocês
- E a gente de você! Temos que sair um dia desses pra você nos contar tudo o que rolou na Austrália.
- Voltei! Senti saudades de vocês
- E a gente de você! Temos que sair um dia desses pra você nos contar tudo o que rolou na Austrália.
- Tem razão, e vocês vão me contar tudo o que
aconteceu aqui enquanto estive fora. Mas agora eu tenho que ir meninas, depois
a gente se fala. – ele disse, dando um abraço em nós duas e indo embora. Nós
entramos no taxi e demos o endereço da sorveteria perto da minha casa.